Apesar disso, a banda levantou o público com um show repleto de hits, como "Uprising", "Hysteria" e "Time Is Running Out". Na execução de “Starlight”, que sempre contagia os expectadores, Matt foi para a grade e se deixou abraçar pelos fanáticos que choravam e puxavam os cabelos do músico. Quem estava mais próximo do palco participava de uma "ola" a cada riff conhecido.
Algumas mudanças no repertório: a banda optou por canções que poupavam os vocais e davam ênfase ao instrumental. Comentários sobre a falta de "Feeling Good" – clássico interpretado por Nina Simone –, numa versão onde Matt senta ao piano e solta a voz, foram frequentes. A canção é presença constante no repertório do trio. Em compensação, o baixista Chris Wolstenholme recebeu um espaço maior e se arriscou algumas vezes nos vocais.
A surpresa do dia ficou por conta da lembrança dos 20 anos da morte de Kurt Cobain, do Nirvana. A data passou batida por todas as outras bandas do festival e, quando todos já haviam desistido de ouvir alguma canção dele, o grupo puxou a famosa introdução de "Lithium". O vocalista não parecia dominar muito a letra, mas a audiência não se prendeu a esse detalhe e aprovou a homenagem.
Aqueles que esperavam um espetáculo semelhante ao do último Rock in Rio, ficaram com um certo gosto amargo. O grupo se despediu tocando "Knights Of Cydonia", com direito a pedido de desculpa e promessa de retorno ao país no próximo ano.
Fonte: Billboard Brasil